A única indefinição até o momento é qual será a cidade em que irá morar. Isso porque a decisão depende de qual universidade escolherá para
estudar engenharia química. No início deste ano, ele foi aprovado em quatro instituições americanas: Cornell, em Nova York; Dartmouth, em Hanover; University of Southern California, em Los Angeles; e Amherst, na cidade com mesmo nome. O jovem conquistou ainda uma vaga na University of Helsinki, considerada a melhor da Finlândia, e no Instituto Militar de Engenharia (IME), que tem uma das seleções mais difíceis do Brasil. O estudante avalia que as aprovações refletem uma combinação quase perfeita: apoio financeiro e muito estudo. E foi muito estudo mesmo. Em alguns meses ele chegou a adotar uma rotina pesada de aulas, que em alguns momentos chegou a quase 18 horas diárias. "Era pouco tempo. O jeito era aproveitar todos os momentos para aprender", resume.
A possibilidade de estudar no exterior é o resultado de uma trajetória que começou em 2011, quando Ramon se destacou durante a Olímpiadas Nacional de Química. Na época, o jovem morava com a mãe Ivete dos Santos, em Belém. "A minha escola infelizmente não tinha a estrutura necessária, como laboratórios. Após pedir ajuda ao coordenador da Olímpiada, conquistei uma bolsa de estudos no Sistema Ari de Sá (SAS), em Fortaleza (CE)", recorda. A mudança de vida foi radical. Ele passou a morar num pensionato junto com outros 35 estudantes de diversas partes do País e adotou uma carga horária de aula pesada. "Precisava recuperar o conteúdo para ficar no mesmo nível dos colegas. Foi difícil", reconhece.
FONTE : NOTÍCIAS TERRA
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